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25/11/14
COOPERATIVISMO: Preço de custo X preço fixo
Saiba quais são as diferenças entre as duas modalidades de construção

A Bancoop, assim como todas as cooperativas habitacionais, constrói moradias a preço de custo. Mas, o que é construção a preço de custo? Muita gente chama a modalidade como construção pelo regime de administração. Além das cooperativas, também é utilizada por construtoras e entidades do movimento de moradia.

As pessoas constituem um grupo e fazem aportes mensais para arcar com a compra do terreno, a construção, a regularização documental, enfim, com todos os custos.

Costuma ser uma modalidade mais barata, justa e transparente do que a utilizada pelas incorporadoras no mercado imobiliário. Não existem “gorduras” embutidas, nem são acrescentados coeficientes de segurança ou tampouco margens de risco. Isso porque, em caso de haver alguma eventualidade, o grupo é quem arcará com a diferença entre o custo previsto e o incorrido no decorrer das obras.

A construção a preço fixo (ou por empreitada) é mais usual no mercado imobiliário. O interessado no imóvel sabe, desde o início, quanto custa o imóvel. Mas, como as pessoas costumam parcelar o pagamento, o custo também sofre alterações, de acordo com a variação monetária. Esta modalidade obedece as leis do mercado. A incorporadora faz o investimento e estabelece o preço, já embutindo seu lucro.

Variações no preço
Na formação do grupo para construção a preço de custo, não é possível saber com exatidão o valor final a ser desembolsado. São feitas projeções dos custos, mas, entre outros motivos, a variação nos preços de materiais e da mão-de-obra não permite garantir que a projeção seja exata. Por isso, a projeção inicial é um valor estimado. Isso pode trazer dor de cabeça para quem adquire e para quem administra o empreendimento.

O tempo para construção e entrega também influencia no custo. Enquanto o empreendimento não é entregue, os gastos com água, luz, IPTU, segurança, entre outros, incidem sobre o custo total do empreendimento.

O prazo para a entrega depende do ritmo de aportes financeiros do grupo. Quanto maior o volume de recursos que ingressam no empreendimento, mais curto é o prazo. Atrasos no pagamento das parcelas também influenciam o fluxo de caixa e podem gerar atraso no cronograma de obras e no prazo de entrega.

Na modalidade de preço fixo, o incorporador é o responsável por manter o ritmo da obra e efetuar a cobrança dos inadimplentes. Mas, esse é um dos motivos que faz com que o preço a ser pago pelos adquirentes seja maior na modalidade de preço fixo, uma vez que o custo para todas as eventualidades, e o lucro, claro, são embutidos no valor a ser pago.


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