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04/04/08
Esclarecimentos aos cooperados
Esclarecimentos aos cooperados

São Paulo, 04 de abril de 2008.

 

A Bancoop vem se dirigir aos seus cooperados para esclarecer os fatos inverídicos divulgados pela imprensa recentemente:

A Bancoop está em funcionamento normal e as obras são tocadas de acordo com o fluxo de caixa de cada um dos empreendimentos e todos possuem conta corrente individualizada, a movimentação financeira é feita exclusivamente por meio desta conta e isto não irá mudar. Todos os fatos divulgados correspondem aos anos de 2001 e 2002 quando os responsáveis pela gestão da entidade não são os atuais gestores da mesma.

Não existe falência alguma, nem tampouco qualquer pedido de falência. A natureza jurídica de cooperativa, pela lei, não está sujeita a falência. Portanto a informação está errada. Em outras palavras, a Bancoop não está quebrada, nem poderia quebrar. 

A inadimplência de seus cooperados gera alteração no fluxo de caixa e, conseqüentemente, atraso na entrega das obras. 

Obras em andamento - Ilhas D’Itália, Liberty Boulevard, Swiss Garden, Casa Verde, Mar Cantábrico, Altos do Butantã, Maison Piaget e Jardim Anália Franco.

As seccionais Villas da Penha, Torres da Mooca, Vila Clementino, Bela Cintra e Colina Park estão com as obras temporariamente suspensas por se tratarem de empreendimentos deficitários e onde o nível do fluxo de caixa é baixo e impede sua retomada. Na Seccional Vila Inglesa, o condomínio invadiu a área onde será construída a terceira torre para utilizá-la como estacionamento. E isto vem impedindo que a Bancoop reinicie as obras e já foram tomadas as medidas necessárias – inclusive realização de Boletim de Ocorrência – para a retomada do terreno. 

Até hoje, a Bancoop já entregou 5.627 unidades habitacionais restando apenas 1.187 cooperados para receberem suas unidades.

São 76,5% de unidades entregues.

São 4.168 unidades em 24 empreendimentos totalmente concluídos onde todos os cooperados já estão morando e usufruindo de toda a área comum como piscinas, quadras, playground, salão para festas entre outros;

São 3.097 unidades cujas escrituras estão liberadas para os cooperados quites com suas obrigações junto à cooperativa, inclusive os valores do rateio de apuração final.

São mais de 700 cooperados que passaram a escritura da unidade em seu nome nos últimos 12 meses e, assim, estão com seu patrimônio segurado.

Desde sua posse em 2005, a atual gestão vem se pautando pela transparência, profissionalismo, diálogo e participação dos cooperados. E sempre colocou todos os documentos das seccionais à disposição dos cooperados.

Em reunião ocorrida em 31 de julho de 2006, no Ministério Público, a Bancoop reafirmou, em ata assinada pela cooperativa, pelo promotor e pelos cooperados, que todos os documentos estavam à disposição.

A auditoria nas contas da cooperativa foi efetuada pela Terco Grant Thornton e todos os cooperados receberam uma publicação especial com o parecer completo da auditoria e as demonstrações financeiras da entidade.

No parecer, a auditoria recomenda a aprovação das contas da entidade. 

Foram realizadas reuniões de esclarecimentos sobre o Balanço 2006 nos meses de fevereiro e março.

As seccionais Ilhas D’Itália, Jardim Anália Franco, Swiss Garden, Casa Verde, Mar Cantábrico e Maison Piaget tem feito verificações contábeis e o Maison Piaget contratou auditoria externa.

A Bancoop é uma cooperativa e, como tal, é regida pela Lei 5.764/71 (Lei do Cooperativismo). Ao aderir a uma cooperativa, os cooperados se tornam sócios do negócio e são co-responsáveis pelo sucesso, ou insucesso do empreendimento. Não existe o investidor. A cooperativa é uma sociedade pessoas com objetivo comum, logo, não há quebra ou vai à falência. E todos os cooperados são responsáveis pelo o que acontece com a cooperativa.

A cooperativa tem por objetivo construir imóveis a preço de custo e por meio do autofinanciamento. Assim, os valores pagos pelos cooperados de cada seccional são utilizados em tudo o que envolve as mesmas: aquisição de terreno, projetos, aprovações, licenças, obras propriamente dita, despesas fixas, despesas documentais entre outros. Todos devem pagar o preço de custo do empreendimento. 

A Bancoop oficiou o Promotor de justiça, José Carlos Blat, de que a Bancoop não quebrou e, também, notificou a TV Bandeirantes para que preserve todas as fitas das matérias divulgadas.

Entre os fornecedores da Bancoop, estão empresas como Belgo Mineira (aço); Engemix, Supermix e Somix (concreto); Presto (blocos); Qualimat, Quartzolit e Otto Baumgart (argamassa); Atlas/Schindler (elevadores); Alumigon (esquadriasde alumínio), Portobello, Cecrisa e Eliane (pisos e azulejos); Incepa (louças) e Papaiz (fehcaduras. E, portanto, nos causa estranheza que o engenheiro responsável pelas obras diga na TV que “o material era de péssima qualidade”. Ele afirma que trabalhou por 10 anos na Bancoop e se responsabilizou por obras onde diz que o material era ruim? Vale ressaltar que este engenheiro, Ricardo Luiz do Carmo, teve seu contrato rescindido pela Bancoop em fevereiro de 2006.

O diretor Tomás Edson Botelho Fraga renunciou ao cargo em 1º de setembro de 2005.

A Bancoop já abriu sindicância interna para apurar as informações divulgadas pela imprensa e tomará as medidas cabíveis.

Se alguém cometeu algum ato ilícito, como as supostas informações veiculadas na imprensa, a Bancoop defende uma rigorosa apuração e efetiva responsabilização civil e criminal dos envolvidos.

Por fim, a Bancoop continuará com seu processo de reestruturação e de cobrança dos inadimplentes para que todos os 1.187 cooperados recebam suas unidades e não sejam prejudicados por aqueles que possuem interesses alheios ao sistema cooperativo.

Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo - Bancoop 


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