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30/03/10
Bancoop presta esclarecimentos no Senado
Bancoop presta esclarecimentos no Senado

 

O ex-presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários), João Vaccari Neto, e o advogado da cooperativa, Pedro Dallari, estiveram nesta terça (30/3) em reunião conjunta das comissões de Direitos Humanos e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle do Senado a fim de esclarecer questionamentos dos senadores a respeito das realizações da cooperativa.

Em pouco mais de quatro horas, Vaccari e Pedro Dallari responderam todos os questionamentos dos senadores sobre o funcionamento da Bancoop, a relação de transparência com os cooperados, o andamento dos empreendimentos e as acusações feitas pelo promotor José Carlos Blat. 

Em uma apresentação inicial, o ex-presidente da Bancoop mostrou números contundentes do trabalho desenvolvido pela cooperativa. Das 6.630 unidades lançadas, 5.609 já foram entregues aos cooperados. O restante das unidades está em fase de construção, sendo que 592 contam com adesão de cooperados e 429 estão disponíveis ou foram usadas em permutas com proprietários de terrenos. 

Vaccari lembrou ainda que desde 2005, quando assumiu a presidência da Bancoop, vêm sendo implementadas medidas administrativas que melhoraram a governança da cooperativa, assim como a contratação de consultorias de estrutura organizacional (Trevisan), engenharia (NGI) e sistemas (Mega); profissionalização da administração, cotação e celebração de contratos para todos os serviços e materiais, implantação de sistema operacional integrado e auditoria contábil, financeira e de controle por empresa independente (Terco Grant Thornton). 

Quanto às acusações do promotor Blat, Vaccari negou veementemente que haja qualquer tipo de superfaturamento nas operações da cooperativa ou desvio de dinheiro para quem quer que seja e reafirmou que, desde 2008, a cooperativa vem cumprindo um Acordo Judicial em Ação Civil Pública, celebrado com o Ministério Público, que estabelece compromissos voltados ao aprimoramento de sua gestão, com o objetivo de criar maior segurança aos cooperados. 

Já o advogado Pedro Dallari lamentou que o promotor Blat, que move um inquérito contra a Bancoop desde 2007, nunca quis ouvir a cooperativa e seus dirigentes sobre as acusações que faz. Dallari esclareceu ainda que, do ponto de vista jurídico, a Bancoop – por ser uma cooperativa regida pela Lei do Cooperativismo (lei 5764/71)-, tem personalidade jurídica diferente de uma ONG ou empresa privada. 

Ele afirmou ainda que nunca houve qualquer tipo de investimento público na Bancoop. Vale lembrar que todas as operações do FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) foram realizadas de acordo com a legislação e por meio de corretoras do mercado, registradas e supervisionadas pela CVM, auditadas por consultoria independente e publicadas nos balanços aprovados em assembleia de cooperados. Além disso, nenhum fundo teve perda com os investimentos na cooperativa.

 


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