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16/09/11
TJ convoca cooperados para sessões de conciliação
Desembargador vê com satisfação iniciativa da Bancoop

 

A Bancoop propôs ao setor de conciliações do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) a organização de uma campanha de conciliações nas ações judiciais das quais a cooperativa é parte. A cooperativa procurou o setor de conciliação do Tribunal e forneceu a este uma lista das ações que podem ser submetidas às audiências de tentativa de conciliação.

“Vejo com muita satisfação a iniciativa da Bancoop. Tanto eu quanto os demais membros da comissão sentimos que a área jurídica da cooperativa está com uma boa postura, agindo de forma ética”, avalia o desembargador Ademir de Carvalho Benedito, membro da Comissão coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos em Segunda Instância e Cidadania.

O advogado Fabio Azevedo, do escritório Piza Advogados Associados, que representa a Bancoop, diz que a campanha de conciliações proposta pela Bancoop segue a tendência moderna do Judiciário, que busca formas alternativas de solução de conflitos. “É uma alternativa que satisfaz a todos. Desafoga a máquina do Judiciário, em especial o órgão de segunda instância, e as partes veem a solução definitiva mais rapidamente, uma vez que a conciliação põe fim a ação e ao próprio conflito de interesses que antes existia”, diz.

O desembargador concorda com o advogado da Bancoop. “A solução pela via jurídica tradicional leva muito tempo e nem sempre agrada as partes. Na conciliação, encontra-se uma solução mais adequada, pois ela é decidida em comum acordo. Então, tanto na rapidez quanto na qualidade a conciliação pode ser a melhor opção”, afirma. Ele ressalta que “no caso da cooperativa, é a possibilidade de se solucionar o problema com maior rapidez”.

A cooperativa apresentou propostas para quase 200 ações em andamento. As audiências de conciliação deverão ocorrer entre 12 e 30 de setembro. “É importante a participação dos cooperados juntamente com seus advogados nestas audiências. Caso eventualmente algum cooperado não seja convocado, é plenamente possível que este entre em contato com a cooperativa e solicite uma proposta”, explica Azevedo.

 

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